Agora, lá estava Vincent
Com suas pilhas de livros, no qual queria ler
Sentado a uma cadeira no escuro,
Pensando no que poderia escrever.
Seus livros estavam velhos, e acabados
Livros de Poe em sua maioria
Estavam desgastados
Graças ao tempo e sua sabedoria
Agora é minha vez
Vincent pensou.
Vou escrever um conto
com o coração que me restou.
Então pegou uma caneta
começou a escrever
palavra sem sentido
No chão,
sem ao menos ver
Que nada fazia sentido.
Nem mesmo o tempo perdido,
que agora estava esquecido,
Oh pobre Vincent,
estava desiludido.
...mas não.
Sentiu um calafrio percorrer
Por todo o seu corpo
O que deu a entender
Que falta pouco.
Para algo começar,
algo começar.
Então tudo a sua volta ficou escuro
Ele só podia ver o bloco de folhas em branco,
Uma luz de vela ao fundo,
E uma senhora segurando um manto.
Ele levantou a cabeça para a fitar
Podia ver seus olhos totalmente brancos
Pensou que iria o matar
Mas não fazia nada, por enquanto.
Ele estava com medo,
mas um medo totalmente novo,
Então entrou no quarto
Um pássaro negro, talvez um corvo.
O corvo estava sangrando,
Pousou no ombro da senhora
E eu estava pensando
O que estava acontecendo naquela hora
Não podia me mexer
Não conseguia reagir
Foi quando a porta dos fundos,
começou a rangir.
O que poderia ser agora
Quem estaria entrando?
Vincent estava inquieto
Apenas esperando.
Foi quando algo atacou a senhora
Ele não podia ver quem ou o que era
apenas viu o que aconteceu
e pensou que valeu a pena a espera.
Cabeças rolaram,
Um estrondo ecoou pelos corredores
Tudo havia sumido
Principalmente os invasores
Então olhou para o bloco que estava vazio
Haviam paginas escritas
Da bruxa e seu sacrifício
De respostas sem perguntas.
Um conto sem sentido
Um conto aterrorizador
Que apenas Vincent tinha medo,
Era isso que sentia um escritor?
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