sábado, 1 de outubro de 2011

O Museu de cera

Que solidão
Vincet vê as plantas molhadas
Com a chuva de verão
imobilizadas.

Oh mundo cruel
Por que fazes isso comigo?
Me prendes em casa assim?
Com frio e faminto.

Como posso por
meus planos em ação
Mostrar para o mundo
o que é diversão.

Mas Vincent viu um clarão
que clareava a imensidão
Tão clara quanto um lampião
apagado como um trovão.

Seu museu...
Sim, seu museu.
De cera
Mas  e o que já acontecera?
Esquecera,
pois Malloy não tem fraqueza

Então Vincet foi procurar
Alguém que pudesse matar
Para no seu museu de cera colocar.

Então caminhou
até o quarto de seu irmão
Então o calou
para colocar em um caldeirão

Com uma fita aos olhos
o jogou no caldeirão de cera quente
Ele então berrou:
Vincent você é demente

Demente por natureza
Oh pobre insanidade
Só mostra minhas fraquezas
Nas quais não são verdade

Como pode ser verdade? Plaft
E se forem apenas mentiras? Plaft
Oh não!
E se a verdade virar mentira? Plaft
Odeio o calor do verão.

E então:
Plaft novamente,
Seu irmão estava inquieto,
Com a cera fervente.
Derretendo sua pele,

Plaft, Plaft, Plaft.
O que está batendo Vincent?
Será seu irmão?
O que é esse barulho?
Surgindo na escuridão?

Horas, é apenas o vento,
Pensou ele,
Mas o barulho então ficou lento
e um calafrio percorreu sua pele.

Seu irmão havia escapado da cera
Seu corpo estava em carne viva,
Ele estava vindo em minha direção,
Então agradeci sua vinda.

Sim agradeci.
Pois trazia o almoço que esqueci,

É hora de almoçar
amanhã, penso como essa historia irá ficar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário